Desembargadora Maria Ivantônia defende busca por justiça em questões raciais

21 11 2019

A magistrada Maria Ivatônia Barbosa dos Santos, eleita como desembargadora por unanimidade pelo Pleno do Tribunal, no último dia 19/11, foi destaque em matéria publicada pelo Correio Braziliense nesta quinta-feira, 21/11. A reportagem faz parte da série Histórias de Consciência, lançada pelo jornal para marcar o Mês da Consciência Negra e homenagear mulheres e homens negros que ajudam a construir uma Brasília justa, tolerante e plural.

A matéria fala sobre a trajetória da magistrada, primeira desembargadora negra do TJDFT, desde quando era criança e foi alfabetizada em dois meses, até quando se tornou juíza do DF, em 1993. O jornal destaca que Maria Ivatônia “tornou-se magistrada e ascendeu sem qualquer política afirmativa”.

Segundo o jornal, a magistrada entrou para o rol dos negros mais ilustres do planeta em cartaz produzido pelas crianças da escola onde estudou, em Tocantins, ombreando com Nelson Mandela, Barack Obama, Bob Marley, Pelé e Zumbi dos Palmares. Homenagem que foi apresentada com orgulho pela nova desembargadora aos colegas durante a primeira sessão da 5ª Turma Cível, da qual participou nesta quarta-feira, 20/11, pela primeira vez depois de ser escolhida.

Segundo o jornal, para a desembargadora eleita, negros bem-sucedidos precisam mostrar que vencer é possível. “Eu não gosto de aparecer. Mas Michelle Obama disse que nós, negros, não podemos nos dar ao luxo de querer ter a vida tão discreta, tão afastada de holofotes como a gente prefere, porque a gente precisa que nossos irmãos de cor, como ela diz no livro (Becoming), olhem para a gente e digam: é possível”, afirmou a magistrada.

O Correio destaca, também, algumas situações de preconceito vividas por Maria Ivatônia dos Santos. E conta que a magistrada é defensora de políticas afirmativas que abram possibilidades para negros.

Para ler a matéria na íntegra, clique aqui.

 

Fonte: Ascom TJDFT

 

Postado em Notícias
Imprimir